Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero – CDGEN/PROAFE
  • 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

    Publicado em 22/11/2023 às 16:40

    A Campanha Nacional “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, uma adaptação da Campanha Mundial “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” no Brasil, ocorre no período de 20 de novembro a 10 de dezembro. A denominação “21 Dias” é utilizada devido ao seu início em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, considerando a vulnerabilidade particular das mulheres negras. Nesse mesmo período, a Representação no Brasil da Organização das Nações Unidas (ONU) promove a campanha intitulada “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres e Meninas”. Essa iniciativa, de abrangência global, é liderada pelo secretário-geral das Nações Unidas.

    Sob a temática “UNA-SE: Investir para Prevenir e Responder à Violência contra Mulheres e Meninas”, a campanha deste ano concentra-se na imperiosa necessidade de alocar recursos em variadas estratégias de prevenção e resposta, visando evitar a perpetuação da violência.

    Conforme dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no ano de 2022, registrou-se um incremento de 8,2% no número de ocorrências de estupro, totalizando 74.930 casos, incluindo estupros de vulneráveis, em comparação com o ano anterior. Destaca-se que 88,7% das vítimas eram do sexo feminino, sendo que 56,8% delas eram de etnia negra, e 0,5% pertenciam à comunidade indígena. Crianças, especialmente meninas, constituíram a categoria mais afetada pela violência sexual, representando 61,4% dos casos, com idades predominantemente entre 0 e 13 anos.

    Paralelamente, observou-se um crescimento em todos os indicadores relacionados à violência doméstica. As agressões por violência doméstica totalizaram 245.713 registros, apresentando um aumento de 2,9% em relação a 2021; as ameaças, por sua vez, somaram 613.529 ocorrências, indicando um aumento de 7,2%. O número de feminicídios também apresentou acréscimo, totalizando 1.437 casos, representando um aumento de 6,1%, além de um aumento significativo de 16,9% nas tentativas de feminicídio.

    Nos últimos anos, políticas e programas voltados para enfrentar as diversas formas de violência contra mulheres e meninas apresentaram índices reduzidos de implementação e execução orçamentária. O contexto do distanciamento social imposto pela COVID-19 trouxe desafios para assegurar o efetivo acesso a serviços essenciais e proteção às sobreviventes. Adicionalmente, modificações no plano plurianual 2020-2023 dificultaram o monitoramento dos gastos destinados à violência contra as mulheres.

    Em 2020, durante o auge da pandemia, apenas 29% do orçamento de 120,4 milhões foram efetivamente executados. No ano subsequente, foram destinados meros 0,05% da alocação de 21,84 milhões para a Casa da Mulher Brasileira, principal programa nacional de resposta à violência contra as mulheres. Em 2022, o orçamento destinado a políticas voltadas para as mulheres atingiu o patamar mais baixo dos últimos quatro anos, totalizando 13,7 milhões. Organizações da sociedade civil identificaram uma redução de 45% na disponibilidade dos serviços de aborto legal no país durante o período da pandemia.

    Diante dessa problemática, A campanha “UNA-SE pelo Fim da Violência contra as Mulheres” concentra-se em três áreas específicas:

    1: Interseccionalidade e as múltiplas vivências das mulheres em um país plurirracial e multicultural.

    2: Violência Política contra Mulheres, envolvendo a violência online, desinformação de gênero e a importância do financiamento de campanha para mulheres candidatas como medida de prevenção a longo prazo da VPCM/VBG.

    3: Financiamento: com ênfase nos gastos públicos e nas formas de financiamento de políticas públicas que assegurem direitos sociais, econômicos, culturais, entre outros.

    A campanha visa destacar que a violência contra mulheres e meninas transcende os limites do ambiente privado, estendendo-se para além do âmbito doméstico e da violência sexual. Manifesta-se em espaços públicos, no ambiente de trabalho, na política institucional, nos esportes, nos ambientes online, nos meios de comunicação e também no contexto da promoção e defesa de direitos.

    Além disso, a iniciativa ressalta as modalidades de prevenção e erradicação das diversas formas de violência, apresentando não apenas o trabalho das Nações Unidas, mas também iniciativas e narrativas de mulheres que advogam por direitos e promovem a igualdade de gênero.

    Informações retiradas do site: https://brasil.un.org/pt-br/253011-una-se-pelo-fim-da-viol%C3%AAncia-contra-mulheres-e-meninas-n%C3%A3otemdesculpa


  • Novembro Negro UFSC – Construindo uma Universidade Antirracista ✊🏿

    Publicado em 21/11/2023 às 14:49

    O 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, marca a lembrança da passagem de Zumbi dos Palmares, último líder do quilombo homônimo, assassinado em 1695. Além de Zumbi, a data remete a força de negros e negras como Carolina Maria de Jesus, Luiz Gama, Marielle Franco, Moa do Katendê, Tereza de Benguela, Dandara dos Palmares, Aqualtune, entre outros, símbolos de resistência e antirracismo. Este mês é dedicado a iniciativas que fomentam a luta, a resistência e a insurgência da comunidade negra, cujo papel histórico tem sido crucial no enfrentamento ao racismo, atuando de maneira articulada nas diversas esferas da sociedade.

    O racismo está diretamente vinculado à violência de gênero. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) sobre a violência contra pessoas negras no Brasil em 2021 apontam que, das vítimas de feminicídio em 2020, 61,8% eram negras.
    Na Universidade, existe também a problemática do racismo institucional que se manifesta de diversas maneiras, desde a falta de representatividade no corpo docente e discente até políticas que perpetuam disparidades socioeconômicas. Em nosso compromisso com a diversidade, é imperativo compreender a interseccionalidade dessas questões, abrangendo conjuntamente a luta racial, as experiências das mulheres negras e da comunidade LGBTQIA+.
    Assim, instigamos a implementação de políticas de ação afirmativa, a promoção de programas de conscientização e a criação de espaços seguros para discussões profundas sobre a interseccionalidade das questões raciais, de gênero e de orientação sexual.

    Nesse mês, a Universidade Federal de Santa Catarina celebra um ano desde a aprovação da Política de Enfrentamento ao Racismo Institucional, um importante marco para a luta antirracista dentro da nossa universidade. Além disso, a UFSC está organizando a segunda edição do Novembro Negro, que conta com uma série de atividades para fomentar o debate e a prática antirracista, e observar o quanto avançamos com a implementação da Política. Acesse a programação completa e mais informações no site novembronegro.ufsc.br


  • Orgulho de ser UFSC: destaque para o papel das ações afirmativas nas universidades no Fórum Social da ONU 2023!

    Publicado em 07/11/2023 às 15:43

    A assistente social Elisani Bastos, que trabalha na Pró-reitoria de Ações Afirmativas e Equidades da Universidade Federal de Santa Catarina (PROAFE/UFSC) participou Fórum Social 2023, organizado pelo Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (OHCHR, sigla em inglês), representando nossa Universidade.

    O Fórum Social 2023, que celebrou sua 15ª edição, foi realizado nos dias 02 e 03 de novembro e reuniu acadêmicos, ativistas e especialistas de diversas áreas. Este ano, o evento como tema a contribuição da ciência, tecnologia e inovação para a promoção dos direitos humanos, em particular no contexto de recuperação pós-pandêmica.

    Elisani Bastos, além de atuar como assistente social, é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social (PPGSS/UFSC) e tem uma carreira dedicada às relações de gênero e direitos humanos. Durante sua intervenção, ao participar do painel que discutia A Contribuição da Ciência, Tecnologia e Inovação na promoção da Equidade e Não-discriminação, Elisani Bastos, compartilhou sua visão e experiência sobre como as universidades podem desempenhar um papel fundamental na promoção dos direitos humanos por meio de ações afirmativas e políticas de equidade. Nas palavras dela: “Las universidades representan potencial para los cambios que necesitamos y estamos discutiendo aquí, ya sea en la producción del conocimiento, ciencia, tecnología y educación, así como para inspirar a otros sectores y naciones a seguir el ejemplo.” Sua fala enfatiza a importância do papel das universidades como agentes de mudança global.

     

    A contribuição da assistente social faz referência ao relato de sua experiência profissional, junto à equipe multiprofissional da Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero que, ao longo deste ano, tem se dedicado a construção da “Campanha Institucional UFSC Contra o Assédio Sexual” e ao Grupo de Trabalho que está elaborando a minuta da “Política Institucional de Equidade de Gênero da UFSC”.

    Elisani Bastos expressou sua satisfação com a participação no evento, afirmando: “Esta foi uma oportunidade singular que permitiu identificar as principais tendências na agenda dos direitos humanos, além de vivenciar o compartilhamento de boas práticas em ciência, tecnologia e inovação. Nestes dois dias de evento, foi possível ampliar nossos horizontes para estabelecer parcerias e fortalecer nossa reputação acadêmica e institucional a nível internacional.”

    O evento foi transmitido ao vivo e pode ser acessado no repositório das Nações Unidas através do link https://media.un.org/en/webtv

    A comunidade universitária da UFSC se orgulha de ter uma representante tão dedicada e comprometida com os direitos humanos, contribuindo para eventos de importância global como o Fórum Social 2023.


  • CONSULTA PÚBLICA – POLÍTICA DE EQUIDADE DE GÊNERO DA UFSC

    Publicado em 02/10/2023 às 17:37

    Hoje, dia 02/10/2023, torna-se disponível ao acesso a Consulta Pública da Política de Equidade de Gênero da UFSC, tornando o documento aberto à contribuições da comunidade universitária.

    Em junho de 2023, a UFSC designou um Grupo de Trabalho (Portaria nº 046/PROAFE/2023) para construir e apresentar uma Minuta de Resolução Normativa com objetivo de propor uma Política Institucional de Equidade de Gênero, que contemple o objetivo de promover a equidade de gênero em todas as instâncias institucionais, fomentando ações educacionais e a construção de um ambiente inclusivo e igualitário pautado na cultura de respeito às mulheres e pessoas gênero-dissidentes. Desde então, o GT tem organizado reuniões com a rede interna e externa à Universidade, incluindo visitas institucionais e uma Audiência Pública, realizada no último dia 25/09/2023.

    Diante do exposto na Audiência Pública, o GT sistematizou as contribuições apresentadas pelos diversos segmentos da comunidade universitária e consolidou no texto abaixo. Esta Consulta Pública visa ampliar o diálogo e fomentar a participação democrática na construção da proposta de Minuta. Ao final do prazo estabelecido para Consulta Pública, 01/11/2023, haverá nova sistematização e elaboração do texto final que será encaminhado para apreciação do Conselho Universitário.

    Para contribuir com a política, acesse o site https://www.gov.br/participamaisbrasil/politica-institucional-de-equidade-de-genero e, no início de cada comentário, sinalize uma das 3 opções de participação: suprimir, acrescer ou substituir.

    Para mais informações: cdgen.proafe@contato.ufsc.br


  • AUDIÊNCIA PÚBLICA – POLÍTICA DE EQUIDADE DE GÊNERO DA UFSC

    Publicado em 15/09/2023 às 18:10

    A Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero (CDGEN) convida toda a comunidade universitária para participar da Audiência Pública que vai discutir a construção da Política Institucional de Equidade de Gênero da Universidade Federal de Santa Catarina:

     

     

    Em junho de 2023, a Universidade instituiu um Grupo de Trabalho com a responsabilidade de propor a Política Institucional de Equidade de Gênero da UFSC que conta com representações de de diversos segmentos sociais dos cinco campi. Ao longo dos últimos meses, o GT esteve dedicado à construção de uma minuta que contemple o objetivo de promover a equidade de gênero em todas as instâncias institucionais, fomentando ações educacionais e a construção de um ambiente inclusivo e igualitário pautado na cultura de respeito às mulheres e pessoas gênero-diversas.

    Para cumprir com o princípio da transparência, prezando pela participação social, a organização do GT está promovendo uma Audiência Pública promover o diálogo e colaboração na construção da política que, na próxima etapa, será submetida à consulta pública. Assim, espera-se promover uma ampla circulação do documento, de modo a contemplar o seu público-alvo e desenvolver ações efetivas de enfrentamento à desigualdade de gênero em nossa Universidade.

    Contamos com sua presença!

    📢
    O que? Audiência pública da Política de Equidade de Gênero da UFSC
    Quando? Dia 25/09, 2a feira, às 14h
    Onde? Auditório da BU

    Para mais informações: cdgen.proafe@contato.ufsc.br


  • Lançamento da Campanha Institucional “UFSC Contra o Assédio Sexual”

    Publicado em 18/08/2023 às 18:47

     

     

    Hoje, dia 18 de agosto de 2023, aconteceu o lançamento da Campanha Institucional “UFSC Contra o Assédio Sexual”.

    “A UFSC não é lugar de assédio sexual. Queremos uma universidade segura e respeitosa para nós, mulheres”, destacou a assistente social Elisani Bastos na ocasião, que contou também com a reunião de mobilização  da equipe do Seminário Internacional Fazendo Gênero.

    Iniciativa da Secretaria de Aperfeiçoamento Institucional (SEAI), do Gabinete da Reitoria e da Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Equidade (Proafe), a ação visa à sensibilização de alunos, servidores e demais membros da comunidade universitária com relação às atitudes que configuram assédio sexual, assim como a divulgação dos canais para acolhimento e para denúncias.

    As frases incluídas em oito modelos de cartazes foram definidas a partir da experiência da equipe da CDGEN/PROAFE nos atendimentos às vítimas de assédio, e ressaltam falas que são frequentemente consideradas pouco importantes ou “brincadeira”, mas que, na verdade, se caracterizam como assédio e possuem consequências graves na vida de muitas pessoas. Elisani trabalha na Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero (CDGen), onde acolhe e assessora o recebimento de denúncias.  A assistente social comentou que “há o reconhecimento desta problemática no mundo todo, ela também bate na nossa porta. Com a campanha, estamos sinalizando para as vítimas que não estão sozinhas, para os assediadores que isso é crime e para as instâncias oficiais de que deve haver uma perspectiva de gênero no atendimento”.  Além das frases, um cartaz traz informações sobre o que fazer em casos de assédio sexual.

    Para mais informações, leia na íntegra no site de notícias da UFSC. 


  • Agosto é um mês importante para as Mulheres!

    Publicado em 04/08/2023 às 17:42

     

    Ao longo do mês de Agosto são celebradas campanhas importantes na luta pelos direitos das mulheres. A campanha “Agosto Dourado” é incentivada pela Organização Mundial da Saúde que caracteriza esse mês como o mês do aleitamento materno, onde são desenvolvidas atividades educativas de promoção à amamentação. No âmbito da Universidade Federal de Santa Catarina, o Serviço de Apoio à Amamentação organizou mais uma edição do Curso de Formação para o Atendimento à Amamentação e Retorno ao Trabalho/Estudo, ministrado pela Enfermeira Bianca Jacqueline Ramos.

    Além disso, a campanha “Agosto Lilás” marca o mês de enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres, onde diversos órgãos públicos e movimentos sociais desenvolvem ações sobre a violência contra a mulher, a fim de difundir informações sobre os direitos das mulheres. Nesse sentido, a Equipe CDGEN organizou um calendário de atividades e convida toda a comunidade universitária a participar.

    UFSC Mulheres – perspectivas para a equidade

    Desde o semestre passado, a Universidade está unido esforços para a construção e consolidação da Política de Equidade e Enfrentamento da Violência de Gênero. Foi estabelecido um grupo de trabalho que está sendo coordenado pela Equipe multiprofissional da CDGEN e conta com representações de diversos segmentos para o desenvolvimento de diretrizes institucionais que atendam as demandas específicas das mulheres da comunidade universitária.

    Buscando uma atuação integrada aos demais setores da universidade, a pedagoga Carolina Seidel (Coordenadora da CDGEN) esteve em visita técnica às obras do Centro de Ciências da Educação, na companhia da professora Marilise Sayão (Pró-reitora da PROFAE, em exercício) para tratar da viabilização do espaço físico pensado sob a perspectiva de gênero, observando como por exemplo, banheiros inclusivos, trocadores e espaços para amamentação.

    De acordo, com Carolina Seidel: “A equidade de gênero é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, e as universidades desempenham um papel crucial neste processo. Políticas específicas para as mulheres são essenciais para alcançarmos a igualdade de fato e isso passa também pelo espaço físico, pela acessibilidade, pela segurança e por toda a discussão de acesso e permanência seja para estudantes, docentes, técnicas, trabalhadoras terceirizadas e todas as demais mulheres que circulam nos cinco campi da UFSC”.

     

    Visita técnica às obras do CED UFSC, realizada em 04/08/2023. Da esquerda para a direita estão Hamilton de Godoy Wielewicki (CED), Carolina Seidel (CDGEN), Marilise Sayão (PROAFE) e Alexandre Toaldo Bello (CED).

     

     


  • Mês do Orgulho LGBTQIA+

    Publicado em 28/06/2023 às 12:30

  • UFSC Orgulhosamente Diversa

    Publicado em 06/06/2023 às 12:22

    Junho é um mês especial para a comunidade LGBTQIA+ ao redor do mundo, pois é considerado o Mês do Orgulho LGBTQIA+. Essa celebração é um marco importante na luta por igualdade, respeito e direitos para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero ou expressão de gênero.

    A história por trás do Mês do Orgulho remonta a eventos cruciais que ocorreram em junho de 1969, no Stonewall Inn, um bar frequentado por muitos membros da comunidade LGBTQIA+ na cidade de Nova York. Naquela época, ser abertamente LGBTQIA+ era ilegal e frequentemente resultava em perseguição e violência por parte das autoridades.

    No entanto, naquela fatídica noite de 28 de junho de 1969, a comunidade LGBTQIA+ se uniu e resistiu às ações discriminatórias da polícia. O levante de Stonewall, como ficou conhecido, foi um ponto de virada para a luta pelos direitos LGBTQIA+. Esses eventos inspiraram a criação de organizações e movimentos em prol da igualdade e da visibilidade dessa comunidade.

    Desde então, o mês de junho tem sido um momento de celebração, ativismo e reflexão para a comunidade LGBTQIA+ e seus aliados. O objetivo é promover a igualdade, aumentar a conscientização e combater a discriminação em todas as suas formas.

    Durante esse mês, paradas do orgulho LGBTQIA+ são realizadas em várias cidades ao redor do mundo. Essas paradas são coloridas, alegres e cheias de amor e aceitação. Elas representam a diversidade da comunidade LGBTQIA+ e são uma oportunidade para as pessoas se expressarem livremente, celebrarem suas identidades e mostrarem solidariedade.

    Além das paradas, diversas outras atividades e eventos são organizados, como palestras, festivais de cinema, exposições artísticas e debates, abordando questões relevantes para a comunidade LGBTQIA+. Essas iniciativas visam educar a sociedade, promover a inclusão e encorajar a aceitação das pessoas LGBTQIA+ em todos os aspectos da vida.

    É importante ressaltar que o Mês do Orgulho LGBTQIA+ não se trata apenas de festividades, mas também de reconhecer a luta contínua pela igualdade. Ainda existem desafios a serem enfrentados, como a discriminação, o preconceito e a violência contra pessoas LGBTQIA+. É fundamental que todos se unam nesse movimento, aliados à comunidade LGBTQIA+, para promover uma sociedade mais justa e inclusiva para todos.

    Portanto, o mês de junho é uma época de comemoração e reflexão, um momento para honrar as conquistas da comunidade LGBTQIA+ e renovar o compromisso de lutar por uma sociedade que valorize e respeite a diversidade. Que esse mês seja um lembrete de que o amor e a aceitação devem prevalecer, não apenas em junho, mas durante todo o ano.


  • 17 de maio: Dia Internacional contra a LGBTfobia

    Publicado em 17/05/2023 às 11:09

    Um chamado urgente por equidade, respeito e dignidade para todas as pessoas

    No dia 17 de maio, o mundo se une em um esforço coletivo para combater a LGBTfobia, um fenômeno alarmante que afeta a vida de milhões de pessoas em todo o planeta. Esta data representa um marco na luta pelos direitos e pela igualdade para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

    A LGBTfobia é um termo amplo que engloba todas as formas de discriminação, preconceito, violência e marginalização direcionadas a lésbicas, gays, bissexuais, pessoas transgênero e outras identidades da comunidade LGBTQIA+. Infelizmente, essa forma de discriminação persiste em várias partes do mundo, e é fundamental lembrar que sua existência é uma violação dos direitos humanos.

    A escolha do dia 17 de maio como o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia remonta a 1990, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista de doenças mentais. Essa decisão histórica foi um passo importante para desafiar o estigma e a discriminação, mas ainda há muito a ser feito.

    No dia 17 de maio, organizações, ativistas e defensores dos direitos LGBTQIA+ em todo o mundo se mobilizam para promover a conscientização, educar a sociedade e combater o preconceito. Eventos, manifestações, palestras e campanhas são realizados com o objetivo de denunciar a discriminação, oferecer suporte às vítimas e promover a igualdade.

    A implementação de leis antidiscriminação, a promoção de programas educacionais inclusivos e a conscientização em todos os setores da sociedade são passos importantes no enfrentamento das diversas formas de violência. Além disso, a solidariedade e o apoio de pessoas aliadas são vitais nesta luta, todos podem e devem se posicionar contra a discriminação.

    Neste dia, devemos refletir sobre a importância de respeitar a diversidade humana em todas as suas formas. Cada indivíduo merece viver com dignidade, segurança e liberdade, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

    Sabemos que a batalha contra a LGBTfobia não se limita a um único dia, mas sim a um compromisso contínuo. É necessário que todos se engajem ativamente na promoção da igualdade, na defesa dos direitos LGBTQIA+ e na construção de um mundo onde todas as pessoas sejam valorizadas por quem são.

    Ao celebrar o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, lembramos das conquistas alcançadas, mas também reconhecemos os desafios persistentes que ainda enfrentamos. A luta por equidade e justiça é contínua, e cada um de nós tem um papel a desempenhar.

    No Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, reafirmamos nosso compromisso com os valores de respeito, equidade e dignidade para todas as pessoas LGBTQIA+. Juntos, podemos criar um futuro onde a LGBTfobia seja coisa do passado e a diversidade seja celebrada em sua plenitude.