O mês de novembro é marcado pela retomada das raízes do povo negro no nosso país, sendo feriado nacional o dia 20 – Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, desde 2023.
Além da ampla programação do Novembro Negro UFSC, a Coordenadoria de Diversidade Sexual e Enfrentamento da Violência de Gênero convida você a conhecer ou relembrar a história de algumas das mulheres/travestis negras que marcaram nossa história, sendo resistência e inspiração, a partir de posts semanais no instagram.

O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica foi estabelecido no 1º Seminário Nacional de Lésbicas (SENALE), em 1996, essa data marca não só a existência, mas a resistência das mulheres lésbicas no Brasil. É dia de lembrar que amor entre mulheres também é alvo de opressão, e que nossa luta é por dignidade, saúde, segurança, respeito e voz. Não basta ser vista, é preciso ser ouvida, respeitada e livre.
Ter uma data é ter como propósito ampliar a visibilidade das mulheres lésbicas dentro da comunidade e na sociedade como um todo, reafirmando sua existência e legitimidade. É um convite ao diálogo sobre as formas específicas de preconceito que enfrentam, marcadas, sobretudo, por uma lógica heteronormativa que estrutura o cotidiano e apaga vivências dissidentes.
Recomendamos alguns filmes com a temática lésbica para serem assistidos nesse dia mais que importante para a comunidade:
- Clube de Luta para Meninas (2023)
- Nunca Fui Santa (1999)
- O Retrato de uma Jovem em Chamas (2019)
Anualmente, a ANTRA (Associação Nacional de Travestis e Transsexuais) realiza pesquisas com o intuito de mapear as violências direcionadas contra a população trans. O presente dossiê foi lançado em 27 de janeiro de 2023 e compila dados importantes para entender os crimes de transfobia no Brasil. Acesse-o clicando no link: dossieantra2024-web
Acesse o artigo publicado na Revista Foco através do link: https://ojs.focopublicacoes.com.br/foco/article/view/1326/976
RESUMO
O relato de experiência apresentado diz respeito ao projeto de extensão intitulado “Entre-laços: Roda de compartilhamento entre mulheres” (CDGEN/PROAFE/UFSC). No projeto temos a criação de um espaço de escuta coletiva, acolhimento e reflexão, onde a palavra é circulante e os temas surgem através da fala das participantes. Assuntos como feminismos e suas interseccionalidades, violências, maternidade, relações interpessoais, solidão, corpo e sexualidade, dentre outros, são colocados em pauta de forma acolhedora, reflexiva, crítica e criativa. Além disso, percebemos que o grupo fornece elementos fortalecedores e é em si uma potência na construção conjunta de estratégias de enfrentamento à violência contra a mulher e de mudanças do sistema vigente.
Seidel , C. C. ., & Kácser, L. M. . (2023). RELATO DE EXPERIÊNCIA – RODA ENTRELAÇOS: GRUPO DE COMPARTILHAMENTO PARA FORTALECIMENTO DE MULHERES NO ENFRENTAMENTO ÀS VIOLÊNCIAS. REVISTA FOCO, 16(3), e1326.
Cartilha informativa elaborada pela Comissão de Defesa dos Direitos das Mulheres da Câmara dos Deputados que apresenta através de ilustrações, mapas, gráficos, os dados referentes a violência contra a mulher no Brasil no ano de 2018, percorrendo 5 temas: estupro, violência doméstica, feminicídio, violência online e importunação sexual. O material traz as informações de ocorrência dos crimes em cada Estado, relação do agressor com a vitima, as disposições nas leis e informações de auxilio na procura de ajuda adequada. A CARTILHA PODE SER CONFERIDA AQUI.

Em 2018, com a decisão do Supremo Tribunal Federal e as normativas do Conselho Nacional de Justiça, a população Trans brasileira conquistou o direito de ratificar o prenome e sexo/gênero da documentação diretamente no cartório, sem a necessidade de passar pela via judicial, mas muitas pessoas ainda possuem dúvidas de como realizar o procedimento no cartório e do que fazer quando o cartório dificultar a mudança, já que não existe uma normativa nacional orientando os cartórios em como realizar a mudança de nome, o quanto cobrar, e outras especificidades.
Frente a isso, em 2018 a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) e o Instituto Prios de Políticas Públicas e Direitos Humanos, no projeto Eu Existo, lançaram a cartilha “Eu Existo – alteração do registro civil para pessoas trans”
Na cartilha você pode encontrar algumas orientações básicas para a alteração do nome civil em cartório, os documentos necessários, onde reclamar quando o cartório não cumprir com seu dever, e inclusive modelo de pedido de gratuidade de custas do cartório.
Confira a cartilha no link: http://bit.ly/CARTILHA-ANTRA